São os únicos mamíferos que voam, e saem à procura de alimentos ao entardecer e à noite.
Vivem em média 15 anos e, a partir de 2 anos, têm início à vida reprodutiva, com um período de gestação de 2 a 7 meses, de acordo com a espécie, gerando normalmente um filhote ao ano. Existem cerca de 1000 espécies, e no Brasil ocorrem 140 espécies apenas.
Seu tamanho varia de acordo com a espécie, podendo medir de 10,0 cm a 1,70 m da ponta de uma asa a outra.
Algumas espécies localizam o alimento pelo olfato, e até pela visão, que ao contrário do que muitos imaginam, é funcional. São extremamente ágeis em seus vôos devido ao sistema de ecolocalização também chamado de “sonar dos morcegos”. Algumas espécies utilizam basicamente a visão para se localizarem.
Os morcegos desempenham um papel importante. Nas cidades, os morcegos mais comuns são os insetívoros (alimentam-se de insetos) e os fitófagos (alimentam-se de frutos, néctar, partes florais e folhas) , devido a grande oferta de alimentos e à presença de abrigos.
Os abrigos mais utilizados pelos insetívoros são as edificações. A falta de conservação, falhas de construção e até detalhes arquitetônicos, criados para o embelezamento, acabam constituindo verdadeiras “cavernas artificiais” para alojá-los.Existem também os morcegos carnívoros, que engloba um pequeno número de espécies que se alimentam basicamente de rãs, camundongos, peixes, e outros animais. A presença de morcegos fitófagos nas cidades ocasiona mancha de fezes nas paredes, entre outros transtornos.
A principal doença que os morcegos podem adquirir e transmitir para o homem e para outros mamíferos é a RAIVA. Esta doença letal pode ser causada pela mordedura, arranhadura ou até mesmo lambedura de qualquer espécie de morcego.